Nasi pede desculpa a colegas do Ira! após polêmica política
Artista recebeu vaias durante show em Contagem por se mostrar contra anistia aos acusados do 8 de janeiro
Por Felipe Nunes | 24/04/2025 10:01

Reprodução Instagram - 24.4.2025
Nasi em vídeo na web
Nasi usou as redes sociais para se pronunciar sobre a polêmica em que se envolveu ao fazer um show em Contagem, situada na região interiorana de Minas Gerais. Ele ainda se desculpou com os colegas de trabalho da banda Ira!, que foram prejudicados pelo episódio.
“Acabei levando a coisa muito para o pessoal, porque ao longo desses mais de 44 anos de cantor já enfrentei muita provocação. O que é normal para um artista de uma certa popularidade. Tenho certeza de que não fui claro no fim do meu discurso", começou o vocalista.
"O que eu disse é que pessoas reacionárias, e aí eu deveria ter enfatizado mais, não representam a banda. Eu não tenho nada contra quem é conservador, de direita democrática. A democracia é o nosso limite, entendeu? Respeito quem é conservador, quem é progressista, liberal, são peças do tabuleiro de xadrez", acrescentou.
Relembre
No dia 29 de fevereiro, quando fazia um show em Contagem (MG), Nasi recebeu vaias ao se posicionar contra a anistia aos acusados dos atos golpistas de 8 de janeiro. Depois, espectadores passaram a pedir o cancelamento de ingressos e patrocinadores também estariam desistindo de investir nas apresentações, segundo a produtora 3LM.
Além disso, outras apresentações previstas na agenda da banda foram canceladas. Jaraguá do Sul (SC), Blumenau (SC), Caxias do Sul (RS) e Pelotas (RS) foram algumas das cidades nas quais o grupo deixou de se apresentar.
“Recebemos inúmeros pedidos de cancelamento de ingressos adquiridos, desistência de patrocinadores e o risco claro de não progressão das vendas até as datas dos shows”, diz a nota publicada pela 3LM no dia 9 de abrill. “Lamentamos o ocorrido, somos uma produtora com mais de 30 anos de mercado e nosso principal patrimônio é o público, e este deve ser muito bem tratado por nós produtores e pelos artistas, que deveriam subir ao palco apenas para apresentar suas músicas e talentos”, acrescenta.
"O que eu disse é que pessoas reacionárias, e aí eu deveria ter enfatizado mais, não representam a banda. Eu não tenho nada contra quem é conservador, de direita democrática. A democracia é o nosso limite, entendeu? Respeito quem é conservador, quem é progressista, liberal, são peças do tabuleiro de xadrez", acrescentou.